domingo, 19 de agosto de 2012

MAIS BERGSONIANAS, PARA AQUELES QUE ACREDITAM QUE PENSAR É UM SIMPLES ATO DO INTELECTO ATIVO ...

DURAÇÃO, SIMULTANEIDADE E TEMPO ESPACIALIZADO. "...A simultaneidade sendo a relação entre dois ou mais fluxos, pode ser assim definida graças à presença de uma consciência, isto é, de uma temporalidade psicológica. Então, se a simultaneidade é fundamentalmente psicológica, não haveria razão em separar-se um tempo do filósofo e um tempo do físico, como o queria Einstein. Aos olhos de Bergson, tal separação é artificial, haja vista os dois tempos serem, no fundo, o mesmo. A duração só existirá para uma consciência; fora desta haverá simultaneidades no espaço." Monteiro, 2007.

Miscelânea de conhecimentos...

NAVALHA DE OCCAM "Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor" William de Ockham - Entretanto, duas admoestações devem ser levadas em conta, contra o excesso de zelo na aplicação desse princípio: 1) "A variedade de seres não pode ser diminuída". G. Leibniz 2) "As entidades não podem ser reduzidas até ao ponto da inadequação". [Lei contra a avareza] Karl Menger == x == "Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti." Para além do bem e do mal. Friedrich Nietzsche === x === "Os preconceitos têm raízes mais profundas que os princípios." Nicolau Maquiavel == x == “Si vis pacem, para bellum” Renatus Vegetius ==x === "Os planos são importantes, mas o mais relevante é a capacidade de reagir de imediato a fatos novos". Carl Von Clausewitz

O Filósofo, o mundo e a realidade das coisas

Filósofos são reflexionadores das virtualidades; da relação que se apresenta entre potência e ato. A objetivação ou não do mundo é pré-condição do "modo de estar no mundo", destes filósofos. Uns apenas e tão somente, movidos pelo thauma, especulam a realidade, "vasculhando" inclusive, os inefáveis domínios quase inescrutáveis do terceiro grau da abstração: o "puro nada". Entretanto, outros vão além; além das forças e correntes quase inquebrantáveis do real e o transformam.

"Busy" trap

Getting involved and buying merchandise/goods, that "the great idea" into modern wolrd; so i call all of you out for paying attention in it. And after reading, utter for others over and over again! thanks. http://opinionator.blogs.nytimes.com/2012/06/30/the-busy-trap/?smid=fb-share

Ainda sobre o velho barbudo...

E, no exilio em Londres, Karl Marx que era alemão e fluente em inglês e grego; afirmou em francês: "JE NE SUIS PAS MARXISTE"... Mas, ... falando sobre o velho "FETICHE DA MERCADORIA" temos que: O caráter misterioso da forma-mercadoria consiste em que ela apresenta aos homens as características sociais do trabalho que a produziu, como se fossem características objetivas próprias do produtos do trabalho; ou seja: como se fossem propriedades sociais inerentes a essas coisas; e, portanto, reflete também a relação social dos produtores com o trabalho global como se fosse uma relação social de coisas existentes para além deles. É através desse "quiproquó" que esses produtos se convertem em mercadorias, coisas a um tempo sensíveis e suprassensíveis (isto, é, coisas sociais). Também a impressão luminosa de um objeto sobre o nervo óptico não se apresenta como uma excitação subjetiva do próprio nervo, mas como a forma sensível de alguma coisa que existe fora do olho. Mas, no ato da visão, a luz é realmente projetada por um objeto exterior sobre outro objeto, o olho; é uma relação física entre coisas físicas. A relação entre a forma-mercadoria e o valor dos produtos do trabalho [na qual aquela se representa] não tem a ver absolutamente nada com a sua natureza física - nem com as relações materiais dela resultantes. [Mas,] É tão somente, uma relação social determinada entre os próprios homens, que adquire aos olhos deles a forma fantasmagórica de uma relação entre coisas. Para encontrar algo de análogo a este fenômeno, é necessário procurá-lo na região nebulosa do mundo religioso. Aí os produtos do cérebro humano parecem dotados de vida própria, entidades autônomas que mantêm relações entre si e com os homens. O mesmo se passa no mundo mercantil com os produtos da mão do homem. É o que se pode chamar o fetichismo que se aferra aos produtos do trabalho logo que se apresentam como mercadorias, sendo, portanto, inseparável deste modo de produção. Releitura sobre o "fetiche da mercadoria" - K. Marx. "O Capital"
Se caminhada é longa, e a vitória incerta... talvez valha o esforço criativo da labuta. Viva o ócio criativo! Um ótimo dia a todos.

Resistir é preciso...

"Vocês que fazem parte dessa massa, Que passa nos projetos, do futuro É duro tanto ter que caminhar E dar muito mais, do que receber. E ter que demonstrar, sua coragem A margem do que possa aparecer. E ver que toda essa, engrenagem Já sente a ferrugem, lhe comer. Eh, ôô, vida de gado Povo marcado, ê Povo feliz Eh, ôô, vida de gado Povo marcado, ê Povo feliz ..."

Coisas do simulacro...

O pensamento e o discurso da direita, apenas variando, alterando e atualizando o estoque de imagens, reiteram o senso comum que permeia toda a sociedade e que constitui o código imediato de explicação e interpretação da realidade, tido como válido para todos. Eis por que lhe é fácil falar, persuadir e convencer, pois os interlocutores já estão identificados com os conteúdos dessa fala, que é também a sua na vida cotidiana. In: CHAUÍ, Marilena. “Simulacro e poder – Uma análise da mídia”, Ed. Perseu Abramo, São Paulo, 2006. 144 pp.
No momento, [isso começou em março] foi concluída a releitura das partes finais de dois livros. "As Conseguências da Modernidade", de Anthony Giddens e o "Poder Simbólico" de Pierre Bourdier; e preparando o terreno para outro, "A Verdade Seduzida" de Muniz Sodré, entre outros...

NUNCA DIGA QUE O PROBLEMA NÃO É SEU ...

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado, quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: "-Tem uma ratoeira na casa; tem uma ratoeira na casa!" A galinha que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabe ça e disse:"- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado em minhas preces quando morrer." O rato dirigiu-se então à vaca. E, ela disse: "- O que Sr, Rato, uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!" Assim, o rato, em desespero foi falar com o porco; mas, o porco respondeu-lhe:"- Estou tranquilo Sr. Rato, sou muito grande para morrer preso em uma ratoeira." Então o rato voltou para casa cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como de uma ratoeira pegando sua vitima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Entretanto, ela voltou com febre. E, como todo mundo sabe, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro então pegou o cutelo, e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha. Como a febre da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. E, para alimentar os visitantes, o fazendeiro matou o porco. Mas, a mulher não melhorou e acabou morrendo. Então, muita gente veio para o funeral. Assim, como era de costume por aquelas terras, o fazendeiro teve de sacrificar a vaca para alimentar todo aquele povo.
“Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática educativo-crítica é o de que, como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no mundo. Intervenção que além do conhecimento dos conteúd os bem ou mal ensinados e/ou aprendidos implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Dialética e contraditória, não poderia ser a educação só uma ou só a outra dessas coisas. Freire, P. "Pedagogia da Autonomia". Um pequeno tributo ao "Cara" da Educação, lamentavelmente "desconhecido", não entendido, caçado pela ditadura e equivocadamente citado por muitos.